Inovação é gestão



Inovação é gestão
Por Jiri Trnka (Diretor de Inovação)

Inovação é gestão. Para nós que queremos criar uma cultura de inovação duradoura e consistente em nossas empresas, entender esse princípio é vital para o sucesso. Pode haver muita criação de mitos em torno da inovação nos dias de hoje, mas inovação não se faz trabalhando aleatoriamente em idéias aleatórias para ver o que adere. As empresas precisam desenvolver um ponto de vista claro sobre a direção para a qual o mundo está indo e sobre as principais tendências que vão afetar seus negócios. Elas precisam, então, desenvolver uma estratégia clara de inovação que informe os tipos de novas ideias nas quais investirão para o futuro. Sempre há mais ideias do que recursos para as executar, por isto a priorização é absolutamente necessária. Também as empresas precisam ficar muito antenadas com o ecossistema ao seu redor e principalmente precisam ter clara a noção de concorrentes ocultos ou não óbvios. Um concorrente não óbvio é um concorrente que surge repentinamente, proveniente de uma direção nunca imaginada, normalmente causada por uma disrupção tecnológica. Por exemplo, O CEO de uma fábrica de lâmpadas incandescentes, como todo CEO precisa se preocupar com a otimização dos processos, a melhoria da qualidade e a redução de custos, fatia de mercado e precisa monitorar os seus concorrentes produtores de lâmpadas incandescentes. Aí que repentinamente surgem as lâmpadas de LED e elas acabaram de vez com toda a indústria das lâmpadas incandescentes!



Além de uma clara estratégia de inovação, as empresas também precisam de um processo claro para gerenciar novas ideias, uma vez que as tenham. Muitas vezes as empresas não têm um processo claro para gerenciar a inovação e nem usam nenhuma metodologia científica. Essas empresas tratam cada ideia como um projeto único, cujas chances de sobrevivência dependem do conhecimento político ou da intuição do intraempreendedor. Nestas empresas, as equipes que trabalham em diferentes projetos de inovação trabalham de maneiras diferentes. Não há consenso nem consistência em torno das melhores práticas de inovação. Isto torna muito difícil para a liderança rastrear e medir o progresso.

Em um ambiente tão caótico, o sucesso da inovação é imprevisível, pelo contrário, o que acaba se tornando previsível é o fracasso e o desperdício. No entanto, o ritmo da mudança de hoje exige que as empresas gerenciam a inovação de maneira mais deliberada. Deve ficar claro para todos os funcionários qual é o processo da empresa para avaliar ideias, testar ideias e levá-las à escala. É por isso que acredito que toda empresa precisa desenvolver um processo padronizado que possa ser repetido para transformar novas ideias em modelos de negócios lucrativos e de quebra poder poder rastrear e medir o progresso.




Processos são chatos!



No momento em que os inovadores ouvem a palavra “processo” ou “contrato”, eles costumam revirar os olhos. Processo como um conceito de gestão tem uma má reputação. Processos rígidos e legados já foram acusados, muitas vezes com razão, ​​de sufocar a inovação. De fato quando gerenciam a inovação usando os mesmos processos que usam para gerenciar os seus principais produtos as empresas tendem a sufocar a criatividade. Por exemplo, como é possível redigir um contrato que não penalize a falha? Irei detalhar, um pouco mais abaixo, a importância da experimentação em situações de incerteza o que acaba trazendo, como consequência, uma grande probabilidade de falha.

Mas isso não é culpa do processo como um conceito de gerenciamento. É importante distinguir entre processo bom e processo ruim. Um processo é tão bom quanto as suposições sobre negócios que informaram seu design e quão bem essas suposições são mapeadas para a realidade.

Os processos tradicionais de gestão são baseados em suposições, errôneas, sobre um mundo completamente estável. É por isso que a maioria dos processos não atende as mudanças (por exemplo: orçamento anual, contratos rígidos, planejamento cascata, GANTT). Essas suposições sobre o mundo costumam ser implicitamente mantidas dentro da empresa, o que dificulta ou até impossibilita a melhoria do processo caso o mesmo se torne problemático. Nessas situações, o processo rígido é um gargalo que tende a uma tomada de decisão estúpida.


Quando se trata de gerenciar a inovação, essas tradicionais premissas precisam ser desafiadas, pois o mundo não é estável, as mudanças são inevitáveis e alheias a nossa vontade. O desafio não é se livrar do processo, mas projetar processos melhores e mais responsivos. Isso também não quer dizer que, se projetarmos um bom processo de inovação, ele deve ser seguido sempre e cegamente. De fato, um bom processo de inovação deve ser diferente de outros processos e deve ser projetado para conseguir evoluir conforme as aprendizagens.


 Princípios para criar um bom processo de inovação

Existem vários processos de inovação que foram projetados e publicados. Os exemplos incluem o The Startup Owner's Manual de Steve Blank de Steve Blank, o Running Lean de Ash Maurya e o The Startup Way de Eric Ries. Todos esses são ótimos processos para gerenciar a inovação. No entanto, muitas vezes é recomendável que as empresas criem processos personalizados que sejam mais apropriados ao seu contexto e ao seu momento. Mas antes de começar a fazer isso, precisamos entender os princípios subjacentes a um bom processo de inovação para direcionar o design do processo.


 1) A inicialização como um método: As startups não são apenas equipes do Vale do Silício em jeans e camisetas usando notas adesivas na parede e mesa de sinuca na choperia. Startups não são apenas os artefatos que elas usam. Em vez disso, as startups são instituições para desenvolver novos produtos e serviços em situações de extrema incerteza (Eric Ries). Eles usam um conjunto de ferramentas e práticas que qualquer organização pode adotar. A incerteza é a principal característica definidora da inovação. Como tal, a gestão da incerteza deve sustentar o processo de inovação que projetamos. A única certeza é a dúvida, a incerteza. Grandes organizações divulgam a ideia de inovação - mas quase sempre lutam contra a realidade. A inovação é toda sobre tentar coisas, muitas das quais não funcionam. Isso significa prototipagem, testes e aprendizado e colocando coisas inacabadas ou que não são perfeitas para serem usadas no mundo real. Enquanto muitas empresas dizem que querem experimentar e falhar rápido - elas invariavelmente querem substituir a palavra “falhar”, por “sucesso” e “imperfeito” por “perfeito”, reforçando, erroneamente, a ideia que falhar não é uma opção. Desta forma são colocados limites estreitos na ousadia, na pesquisa e na abertura de novos caminhos inexplorados e consequentemente incertos.



2) Pesquisando Versus Executando: A melhor maneira de gerenciar a incerteza é pesquisar, em vez de executar. Tradicionalmente, os processos de gestão direcionam as equipes para a execução de suas ideias. A razão pela qual a inovação é definida pela incerteza é que a maioria dos projetos de inovação começa com um monte de suposições não testadas sobre clientes e modelos de negócios. Essas premissas não testadas representam riscos potenciais que podem inviabilizar o projeto. Como tal, o processo de inovação não deve direcionar as equipes para executar; em vez disso, as equipes devem ser incentivadas a pesquisar junto dos clientes e usuários finais dos produtos (base do design thinking). Porém tem que estar muito atento, frequentemente as partes interessadas (stakeholders) não podem ser usadas para co-criar uma solução inovadora cujo funcionamento ainda não está comprovado por causa da sua resistência à mudança. Os stakeholders têm funções e habilidades específicas - eles entendem essas habilidades, estabeleceram maneiras de medir o sucesso do seu trabalho e sucesso e não vêem a necessidade de mudança já que a mudança vai representar mas trabalho no primeiro momento. Para eles, descobrir, cometer erros e falhar ao longo do caminho é o que eles passaram a carreira toda tentando evitar. A experimentação é uma mudança realmente significativa na mentalidade. Use a empatia para entender essa situação e como ela faz as pessoas se sentirem!



3) Matéria de modelos de negócios: se as equipes são incentivadas a pesquisar, o que elas estão procurando? Para começar, a inovação não é simplesmente seguir a moda, ter idéias criativas e legais. A inovação é a combinação de novas ideias criativas com modelos de negócios lucrativos. Mesmo que a TI ocupe uma posição de destaque na inovação, a inovação não se limita apenas a TI, a inovação abrange novos negócios, novos produtos, novos processos ou até novas formas de marketing. Sem um bom modelo de negócios, até mesmo as ideias mais legais vão falhar. Um ótimo modelo de negócios envolve descobrir, de forma rápida, os produtos desejados pelos clientes e uma maneira de fornecer esse valor aos clientes de maneira lucrativa. Uma ferramenta muito interessante que pode ser usada nesta fase é o Business Model Canvas do Alex Osterwalder.



Antes de ter conseguido a magia de ter descoberto o produto desejado pelo cliente e para o qual ele está disposto a pagar não devemos gastar muitos recursos no seu desenvolvimento e nem lançar nossos produtos em escala. Umas das armadilhas é que a maioria das organizações e consultorias falam sobre transformação digital como se fosse 90% tecnológica e 10% humana. Eles imaginam a transformação digital como uma coleção de ferramentas desenvolvidas para lhes dar novas capacidades, crescimento exponencial e outros modismos. No entanto, para que essas ferramentas funcionem, é essencial levar em conta e desenvolver o lado humano e promover uma profunda mudança cultural.



4) Coisa certa, hora certa: para evitar o dimensionamento prematuro, um bom processo de inovação deve ajudar as equipes de inovação a navegar pela incerteza fazendo as coisas certas no momento certo. Há uma hierarquia nas respostas que precisam ser fornecidas para as principais questões de inovação. Por exemplo: antes de criar uma solução, é importante primeiro entender as necessidades dos clientes. Antes de gastar dinheiro em uma enorme campanha de marketing, é preciso garantir que foram encontrados os canais certos. Fazer as coisas certas no momento certo é fundamental para a o sucesso do novo produto e o processo de inovação deve apoiar isso.




5) Questão certa, hora certa: A maioria dos bons processos de gerenciamento é projetada como uma ferramenta para os gerentes fazerem perguntas. Estes processos configuram cenários que ajudam na tomada de decisões. Um processo mal projetado, quando seguido rigidamente, pode levar os gerentes a fazer as perguntas erradas na hora errada. Por exemplo, um processo que exige que as equipes forneçam estimativas de ROI antes de iniciar seu trabalho, obriga essa equipe consultar uma bola de cristal a adivinhar o sucesso futuro. Em vez de exigir longos casos de negócios cheios de suposições, um bom processo de inovação ajuda os gerentes a entenderem onde suas equipes estão em sua jornada de inovação e os ajuda a tomar decisões sobre o que fazer em seguida.




6) Decisões baseadas em evidências: Em vez de adivinhar, chutar, as equipes de inovação devem tomar decisões com base em evidências e não adianta testar as suposições se falharmos em usar o conhecimento adquirido com aprendizagens para a tomada de decisões. Se nós estamos apenas executando experimentos como pretexto para inovação, então o nosso processo acabará por não ser diferente dos métodos tradicionais de cascata e o resultado não será nada inovador. Tomar decisões baseadas em evidências significa que devemos ir aonde quer que as evidências nos levam e não aonde nós queremos ou achamos de devemos ir. Um bom processo deve permitir que as equipes mudem de direção com base nos aprendizados e o projeto poderá ser parado se necessário, sem consequências negativas ou represálias. Se isso não for possível, então todo o processo é simplesmente um circo.



A jornada da inovação

Os seis princípios acima podem servir de base para criar um processo de inovação claro e flexível. O processo deve reconhecer que cada projetos de inovação é único, mas, ao mesmo tempo, há um conjunto de regras fundamentais que toda equipe deverá atender. As empresas ainda são dependentes de um conceito básico: ou seja, é necessário vender suas coisas por um preço mais alto do que elas custam!

Essa ideia básica exige que todo projeto de inovação responda a tipos semelhantes de perguntas (mas talvez de maneiras diferentes, dependendo do contexto, produto ou serviço). Quem são os clientes? Que problema estamos resolvendo para eles? Podemos criar uma solução? Qual é o custo de criar e entregar a solução? Os clientes estão dispostos a pagar? Quanto eles estão dispostos a pagar? Encontrámos o preço certo para a rentabilidade? Como chegaremos aos clientes para dimensionar nosso produto?

As questões acima (e muitas outras) são partes do quebra-cabeça na equação do modelo de negócios e nosso processo de inovação deve nos ajudar a respondê-las. Em uma base regular, também devemos rever nosso processo em relação aos princípios acima e ver se ele está nos ajudando a ter sucesso. Não são apenas nossos produtos que precisam de melhoria contínua. Também devemos melhorar continuamente os processos que usamos para criá-los.

“Se você quer algo novo, você precisa parar de fazer algo velho” - Peter Drucker

ARQUITETURA DE PROCESSOS E ARQUITETURA DE NEGÓCIO


Uma dúvida comum entre pessoas envolvidas em modelagem é a diferença entre arquitetura de processos e arquitetura de negócio. Arquitetos de negócio criam modelos de negócio, mas esses modelos estão em um alta nível de abstração e lidam com capacidades de negócio - a capacidade de executar ou entregar algo.
Modelos de arquitetura de negócio são dessa forma, conceituais e lidam com O QUE no negócio. Por outro lado, modelos de arquitetura de processos lidam com o COMO do negócio e definem como um entregável, produto ou serviço é construído e entregue. Dessa forma, modelos de arquitetura de processos, quando decompostos em maior nível de detalhe, definem as atividades que um negócio deve ser capaz de realizar.

Como cada atividade se relaciona transitivamente a uma determinada capacidade, modelos de arquitetura de negócio relacionam as atividades necessárias e estão preocupados com a eficácia. Modelos de arquitetura de processos focam as atividades físicas e seu gerenciamento. Esses modelos focam como o trabalho é executado e estão preocupados com a eficiência.

Quando combinados, permitem ir além das atividades de desenho para assegurar que nenhum trabalho seja executado se não estiver relacionado com a entrega de uma determinada capacidade de negócio. Isso assegura efetividade. Ao automatizar, pode-se assegurar que o desenho não inclui trabalho desnecessário e que o trabalho realizado é o mais eficiente possível. Parte do motivo para as divergências de entendimento em relação a esses dois tipos de modelo é o fato de que muitas organizações têm seus modelos de arquitetura de processos construídos por arquitetos de negócio em vez de arquitetos de processos - essas duas disciplinas focam propósitos diferentes na operação do negócio.

Os profissionais que dominam tanto arquitetura de processos quanto arquitetura de negócio entendem a relação apontada acima, mas muitas pessoas relutam com o significado de capacidade de negócio e a definição de processo. Isso tem causado equívocos entre os conceitos de processo e capacidade e muitos acreditam que modelos de processos são o nível abaixo de um modelo de negócio.

Ambas as disciplinas tentam entregar melhoria de negócio e ambas têm seu espaço para fazê-lo. O fato é que essas disciplinas se complementam. Não são iguais e não competem entre si. Ambas são necessárias em qualquer nível de mudança, tanto no âmbito de processo quanto em nível corporativo. Porém, em muitas organizações, essa distinção não é realizada e os papéis dessas posições são de alguma forma confundidos. assim como as ferramentas que cada grupo utiliza.

Fonte: BPM CBOK 3.0 

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Estruturação dos processos de Gestão de Pessoas - RH

Gestão de pessoas ou administração de recursos humanos é uma associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas com objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital humano.
Levando em consideração as mudanças que ocorrem no mercado de trabalho e nas relações empresa/funcionário, as organizações precisam ter estratégias claras, sustentadas por uma gestão participativa.
Deve-se criar um laço estreito entre todos os níveis de relacionamento, tanto interno como externo, do quadro funcional até os clientes e fornecedores.
Alinhada aos objetivos da administração de recursos humanos, a Celebroni BPM desenvolveu um "framework" capaz de estruturar os processos de gestão de pessoas - RH, com objetivo de padronizar e aperfeiçoar os processos operacionais relacionados.
Para a estruturação da Área de Recursos Humanos, a Celebroni BPM disponibiliza, para seus clientes, uma base de conhecimento que contém o “framework” de todo o contexto de gestão de pessoas através dos sub-sistemas a seguir:
- Suprir Recursos Humanos: recrutamento e seleção;
- Aplicar Recursos Humanos: integração, desenho e análise de cargos;
- Manter Recursos Humanos: benefícios sociais e relações trabalhistas;
- Desenvolver Recursos Humanos: treinamento e desenvolvimento organizacional;
- Controlar Recursos Humanos: sistemas de informações de RH.
 Cada sub-sistema de Recursos Humanos, tem seus processos e indicadores bem definidos. Através das práticas de BPM (Business Process Management), transformamos a situação atual de operação dos processos de RH, para uma situação onde haja uma redução significativa de custos, um aumento de qualidade e de controle, melhorando os processos relacionados, bem como seus indicadores.
Através da comparação entre a situação atual dos processos de RH, em nossos clientes, com uma base de dados integra e composta pelas melhores práticas em gestão de pessoas, a Celebroni BPM entrega a estruturação da Área de Recursos Humanos, de modo a fazer com que ela suporte melhor as necessidades da empresa e seus colaboradores.
Contatos
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Telefone: +55 11 3542-8375
Skype: celebroni.bpm

A liderança do futuro

Por Fabio Luis Garbossa

A forma como a liderança é exercida, seja na construção de uma empresa mais saudável, uma comunidade solidária ou mesmo uma família mais feliz, precisa ser repensada. Na construção civil, a busca por altos níveis de produtividade e pela competitividade obriga as corporações a pensarem nas tendências de liderança no mundo moderno.
As competências que aplicamos aos líderes nas últimas décadas, talvez já não sejam tão úteis nessa nova sociedade, na qual serviços, clientes e relacionamento móvel compõem o mundo volátil em que vivemos.
As verdades que conhecemos a respeito da motivação no trabalho, lealdade e comprometimento parecem desmoronar. E, hoje, a escassez de líderes é visível.
Na política, a maioria dos países ressente-se da falta de competência de seus líderes. No mundo empresarial, há a dificuldade em formar líderes em quantidade e qualidade suficientes para a expansão, o que também implica no posicionamento com seus clientes, parceiros e fornecedores. Na vida em família, a falta de liderança agrava a distância entre pais e filhos enquanto a comunidade implora por lideranças mais eficazes.
Fundamentada na disposição de seguir em frente, a boa liderança abre caminhos, dá bons exemplos e orienta a equipe superando obstáculos em parceria. Hoje, não há mais espaço para os líderes que apensas sentem-se seguros em ordenar e aguardar o cumprimento das atividades por seus súditos.
Por meio da sabedoria estratégica, o bom líder consegue identificar oportunidades e assumir a responsabilidade que lhe é solicitada. É capaz de incentivar e despertar motivação e entusiasmo.
Na BKO, vivemos um grande momento, no qual os líderes preparam suas equipes para o crescimento. Sendo eficiente, o bom líder aloca as pessoas certas nos lugares certos, não escolhe e nem tem apego às tarefas. Não espera pelos outros, faz acontecer. Acima de tudo, é respeitado por sua autoridade moral e intelectual e não pela prepotência e política do medo.
Reconhecer e gerir riscos, além de ter um excelente relacionamento interpessoal, transforma a simples gestão de pessoas em uma tarefa lucrativa. Fora o foco em resultados finais, é importante observar e analisar como e por quem esse resultado foi alcançado, reconhecendo o responsável. O líder deve reconhecer, também, de que maneira é possível melhorar os processos que saem do segundo plano para se tornarem pontos chave na busca pelo sucesso.
Não basta liderar, é preciso integrar e treinar para, posteriormente, avaliar o quadro. Um líder, nos tempos modernos, necessita muito mais do que equipamentos eficientes. Ele precisa de pessoas competentes e dispostas. E, se tiver capacidade de gerir produtos, serviços e pessoas, com a mesma intensidade e determinação, alcançará os objetivos com mais tranqüilidade e menos desgaste.
Estamos no momento de crescer, mas com perenidade e pés no chão, e, principalmente com a cabeça de líder, independente da função que cada um ocupa. Exercer a liderança com sabedoria é indispensável para o crescimento do time.

*Fabio Luis Garbossa é diretor de Operações da BKO Construtora e Incorporadora de imóveis.

9 princípios para transformar processos de negócio

Para melhorar efetivamente qualquer negócio, é preciso construir um ambiente que promova a busca pela melhoria contínua, e para que este cenário seja alcançado, existem 9 princípios que direcionam o escritório de processos a transformar os processos de negócio da empresa, com o objetivo de reduzir custos, aumentar os resultados, financeiros ou não, e aumentar a qualidade dos serviços prestados, seja no ambiente interno ou externo da empresa. São eles:

1.Satisfação total dos clientes: um processo projetado corretamente considera as necessidades, perspectivas e requisitos dos clientes. É preciso conhecer bem o cliente (interno/externo), para que se possam definir adequadamente suas necessidades e requisitos, e atendê-los da melhor forma possível. O processo deve ser projetado de modo a produzir resultados que satisfaçam as exigências do cliente. É o principal aspecto as ser considerado nas ações de melhoria de um processo.


2.Gerência participativa: o comando de uma organização deve procurar conhecer e avaliar a opinião dos seus subordinados envolvidos no assunto em questão. Esse aspecto é importante para que as idéias sejam discutidas e o melhor desempenho seja alcançado para um processo.


3.Desenvolvimento humano: a prosperidade das organizações tem relação direta com a evolução e a felicidade dos seres humanos que nelas trabalham. É com base no conhecimento, habilidades, criatividade, motivação e competência das pessoas que se pode chegar à melhor eficiência, eficácia e efetividade da organização. O sucesso das pessoas, por sua vez, depende cada vez mais de oportunidades para aprender e de um ambiente favorável ao pleno desenvolvimento de suas potencialidades.


4.Constância de propósitos: é preciso saber aonde se quer chegar e perseverar no “como chegar”. Nem sempre, numa iniciativa de melhoria de processos, se consegue um bom resultado da primeira vez. É importante confiar na metodologia e persistir na sua aplicação, pois certamente os resultados irão aparecer.


5.Melhoria contínua: somente através do comprometimento com o aperfeiçoamento contínuo é possível alcançar objetivos, metas e resultados além do esperado. A melhoria do desempenho dos processos deve ser o objetivo permanente da organização.


6.Gestão por processos: um processo deve ser discutido tratado e melhorado em esforço conjunto de seus fornecedores, gerentes, executores e clientes. É a própria aplicação do Ciclo PDCA (Planejar, Executar, Verificar e Agir) nos processos. A metodologia de Transformação de Processos de Negócio é imprescindível para o desenvolvimento desses processos.


7.Gestão de informação e comunicação: passar a informação certa para a pessoa certa no momento oportuno e de forma correta. A obtenção de uma solução rápida e adequada para um problema, certamente está ligada à forma pela qual a informação é tratada pela organização.


8.Garantia da qualidade: assegurar que a melhor qualidade conseguida até o momento possa ser mantida e servir de referencial para novas melhorias. Também está presente em algumas fases importantes da metodologia de Transformação de Processos de Negócio, como por exemplo, o conhecimento e a sistematização do processo existente e a normalização das melhorias introduzidas.


9. Excelência: no caminho para a excelência, os erros devem ser evitados e as suas causas eliminadas, mas sempre considerados como a melhor oportunidade de acerto. A definição do que é certo é básica para se traçar os objetivos da Transformação de Processos de Negócio.

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Enterprise Architecture

Enterprise Architecture

Toda Empresa é fragmentada em partes e geralmente a organização das partes não é estruturada. Arquiteturas proporcionam um mecanismo para entendimento e gestão da complexidade.
Definições para Arquitetura;
Segundo o Aurélio (dicionário);
ar.qui.te.tu.ra
s. f. 1. Arte de projetar e construir edifícios. 2. Constituição do edifício, quanto ao modo de sua construção e às características distintivas dos seus ornamentos. 3. Plano, projeto.

Segundo Wikipédia;
A arquitetura (AO 1945: arquitectura) (do grego arché — αρχή — significando "primeiro" ou "principal" e tékton — τέχνη — significando "construção") refere-se à arte ou a técnica de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Neste sentido, a arquitetura trata destacadamente da organização do espaço e de seus elementos: em última instância, a arquitetura lidaria com qualquer problema de agenciamento, organização, estética e ordenamento de componentes em qualquer situação de arranjo espacial. No entanto, normalmente a arquitetura associa-se diretamente ao problema da organização do homem no espaço (e principalmente no espaço urbano).
A arquitetura como atividade humana existe desde que o homem passou a se abrigar das intempéries. Uma definição mais precisa da área envolve todo o design (ou seja, o projeto) do ambiente construído pelo homem, o que engloba desde o desenho de mobiliário (desenho industrial) até o desenho da paisagem (paisagismo), da cidade (planejamento urbano e urbanismo) e da região (planejamento regional ou Ordenamento do território). Neste percurso, o trabalho de arquitetura passa necessariamente pelo desenho de edificações (considerada a atividade mais comum do arquiteto), como prédios, casas, igrejas, palácios, entre outros edifícios. Segundo este ponto de vista, o trabalho do arquiteto envolveria, portanto, toda a escala da vida do homem, desde a manual até a urbana.

Arquitetura é música petrificada— Johann Wolfgang von Goethe

Ora, então fazendo uma analogia para o ambiente de negócio arquitetura empresarial é um conjunto de práticas com o objetivo de projetar e edificar o ambiente de negócio.
Na prática, Enterprise Architecture envolve uma governança, um método, uma estrutura metodológica e uma ferramenta, com o objetivo de alinhar TI aos requisitos do negócio e a estratégia da organização. Mas é realmente necessário alinhar TI ao negócio? TI não é “core” em qualquer empresa? Na minha humilde opinião, não. TI somente pertence à cadeia de valor principal de uma Empresa, se esta tem como produto a própria tecnologia que “fabrica”. No mais, TI é suporte a execução dos processos de negócio da Empresa. Mas por outro lado, TI é uma área extremamente estratégica para qualquer organização. Vejamos o exemplo de uma instituição financeira. Vocês imaginam atualmente a possibilidade de um banco sobreviver sem tecnologia? Jamais!
Pensando agora na complexidade do negócio, e na administração das partes vou misturar alguns ingredientes numa panela bem grande, são eles, a Arquitetura Organizacional, Arquitetura Tecnológica, Arquitetura de Informação, Arquitetura de Aplicações e finalmente a Arquitetura de Negócio. Cada uma dessas arquiteturas trata separadamente os seus conteúdos de forma a suportar o negócio. Mas se cada funcionalidade do negócio é implementada por um processo, que em uma de suas atividades é automatizado por um, ou mais serviços de negócio, utilizado por uma aplicação que, por sua vez, utiliza lógica(s) de sistema(s) e/ou serviço(s) técnico(s) que está sendo processado em uma dada plataforma / servidor / equipamento, por que então não temos na Empresa, apenas uma arquitetura que responda rapidamente, ou melhor, na hora, qualquer pergunta feita por qualquer área de negócio, situação, problema, requisito, etc. Pois é, também não sei por que as Empresas não tomam essa iniciativa. Construir uma arquitetura única onde todo ou qualquer componente do negócio, possa ser acessado, controlado e endereçado faz com que o negócio tenha a capacidade de ser muito mais ágil, ter muito mais qualidade e o melhor, dar muito mais resultado.
Falando claramente e sem rodeios, Enterprise Architecture serve para responder qualquer, eu disse, qualquer pergunta do negócio. Vou listar algumas e vou deixá-los pensando se na sua Empresa é possível responde-las com rapidez e de forma estruturada.

Questões do Negócio:
Quais eventos demandam grandes esforços para TI?
Quais são os serviços (ou processos???) de TI ?
Quais os contratos de TI e que serviços (ou processos???) eles suportam?
Qual a situação dos componentes da arquitetura? Padrão, Não padrão, Descontinuação, etc.
Quais componentes necessitam de estudo para avaliação em virtude de expiração e/ou renegociação de contrato?
Quais links de dados suportam a operação dos sistemas?
Existe algum módulo que não está sendo utilizado em nenhum processo?
Quais processos são suportados por quais sistemas?
Quais sistemas e módulos estão envolvidas em uma determinada interface?
Quais processos são suportados por quais módulos?
Quais são as atividades de processos suportadas por quais funcionalidades?
Que processos são impactados por um determinado servidor?
Quais sistemas/aplicativos são atendidos por um determinado servidor?
Quais servidores serão impactados numa eventual mudança de local físico?

E ai, já respondeu? Não? Se você tivesse uma arquitetura empresarial, ela já teria respondido antes mesmo de você ter terminado de ler todas essas perguntas.

A CELEBRONI BPM pode implementar a arquitetura empresarial na sua Empresa.
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