Cadeia de Valor, Macro-Processo e Processo

Análise de Valor é uma metodologia de gestão criada nos anos 50 pelo americano Lawrence Miles. Consiste em decompor um produto ou serviço nas suas funções principais e, em seguida, delinear as soluções organizacionais mais apropriadas para reduzir os custos de produção. Implica numa análise detalhada do valor criado pela empresa através da distribuição dos custos totais de um produto ou serviço pelas suas diferentes etapas: concepção, fabricação, venda, distribuição e serviço aos clientes. Este conceito deu origem às noções de cadeia de valor, acrescentado do produto ou serviço e de “shareholder value” (valor para o acionista) cuja autoria pertence a Alfred Rappaport.



A Cadeia de Valor designa a série de atividades relacionadas e desenvolvidas pela empresa para satisfazer as necessidades dos clientes, desde as relações com os fornecedores e ciclos de produção e venda até a fase da distribuição para o cliente final. Cada elo dessa cadeia de atividades está ligado ao seguinte. Esta é uma metodologia sistematizada e popularizada por Michael Porter.


A partir do desenho e da análise da Cadeia de Valor, é possível:


• Identificar a importância relativa entre os processos da empresa;


• Identificar interfaces para a integração entre os processos;


• Fornecer suporte para a definição organizacional;


• Estruturar os indicadores de desempenho;


• Priorizar projetos de melhoria e desta forma direcionar investimentos.


A cadeia de valor é, portanto, composta de macro processos. Ela é decomposta em diagramas que se relacionam de forma hierárquica, baseados no conceito de “análise Top-Down”, que permite descrever os processos empresariais em distintos níveis de abstração. Desta forma, é possível associar e combinar a visão abstrata da empresa, desde o nível da sua macro visão, até a descrição detalhada das atividades.



Macro Processo


Conjunto de processos executados de forma ordenada, em uma ou mais Unidades, para realização de objetivos e metas da empresa.


A integração entre os macro processos de uma organização é fundamental para sua competitividade. A definição correta dos macro-processos que formam a cadeia de valor e sua integração constituem a base inicial do desenho da operação empresarial.


Todo macro processo definido deve ter uma razão para existir, um responsável, produtos/serviços gerados, clientes e fornecedores.


Os Macro Processos são classificados em:


• Gerenciais: Estão envolvidos com o gerenciamento da empresa e de seus processos. Ex. Gerir Planejamento Estratégico, Gerir Projetos etc.


• Chave: Respondem à missão da empresa e/ou ao atendimento dos seus clientes, os investimentos aqui realizados devem ter como objetivo principal o crescimento do negócio. Ex. Gerir Marketing e Expansão, Gerir Portfólio de Produtos e Serviços, Gerir Oportunidade etc.


• Apoio: São definidos para suportar os macro-processos chave e estão associados de forma indireta ao atendimento de requerimentos de clientes. Ex. Gerir Sistemas, Gerir Serviços Administrativos, Gerir Finanças etc.



Processo


Seqüência de ações integradas, estruturadas e mensuráveis que produzem, através da utilização de recursos, um resultado que agrega valor na percepção do cliente. O processo é vinculado a um macro-processo e pode ser desdobrado em outros níveis de processos (sub-processo).


Características essenciais dos processos: 
  •  Regularidade;
  •  Previsibilidade do resultado;
  •  Conhecimento das condições para sua realização.  A gestão do processo foca em assegurar o resultado planejado, com a menor variação possível, o que deve ocorrer indefinidamente, e pressupõe ciclos de aprendizado.


    Os processos diferem de projetos, uma vez que estes últimos são empreendimentos com começo e fim pré-estabelecidos, que visa desenvolver solução para um problema ou atender a demanda específica de uma pessoa ou unidade cliente. As características essenciais dos projetos são:
    •  Singularidade; 
    •  Incerteza quanto aos resultados; 
    •  Incerteza quanto às condições para sua realização;
    •  Normalmente envolve criação ou mudança.



A gestão do projeto é focada na busca de resultados esperados com máxima aderência de prazo e recursos e pressupõe inovação.






    Treinamento BPM e modelagem de processos

    Para conseguir obter elevados índices de resultados, qualidade, custos baixos e alta lucratividade, as organizações precisam conhecer, monitorar e melhorar seus processos internos.

    A modelagem de processos de negócio traz a tona o comportamento organizacional, que vai desde o entendimento do papel das pessoas, passando pelo fluxo de atividades e chegando até a utilidade da tecnologia no negócio a fim de alcançar vantagens competitivas.


    Objetivando formar analistas de processos, a Celebroni Consultoria, oferece o treinamento conceitual de processos com módulo prático de modelagem, utilizando a Cadeia de Processos orientada por Eventos (EPC - Event-driven process chain), considerada a melhor notação para representação de processos de negócio, segundo o Gartner Group. A notação EPC é nativa da ferramenta ARIS PLATFORM, de propriedade da IDS Scheer/Software AG, mas pode ser usada em diversas outras ferramentas, como por exemplo o Microsoft VISIO e outras ferramentas "freeware".


    Este treinamento tem por objetivo oferecer:



    • Conceito sobre Gestão de Processos de Negócio – BPM

    • Modelo de Maturidade de Processos de Negócio – BPMM

    • Conceito de Enterprise Architecture

    • Transformação de processos de negócio

    • Conceito de Cadeia de Valor

    • Diferenciação entre visão funcional e visão por processos

    • Diferenciação entre gestão de processos e gestão por processos

    • Técnicas de modelagem

    • Simulação de sessão JAD

    • Transcrição de processos

    • Exercícios práticos de modelagem de processos

    • Geração de vantagem competitiva através da modelagem de processos

    Os exercícios serão efetuados com base em melhores práticas de mercado e com transferência de conhecimento de técnicas de modelagem com foco em governança de processos, gestão de riscos, normatização, transformação organizacional e desenvolvimento de software.


    É destinado a:

    • Process Owners

    • Analistas de processos,

    • Gestores de processo,

    • Gerentes de TI,

    • Gerentes de Desenvolvimento de Sistemas,

    • Consultores de TI,

    • Analistas de Sistemas,

    • Arquitetos de Sistemas e

    • Gerentes Funcionais
    • AnalistasFuncionais


    Conteúdo Programático
    Módulo Conceitual
    1. Conceito sobre Gestão de Processos de Negócio - BPM

    1.1 O que é processo de negócio?

    1.2 O que é gestão de Processos de Negócio?

    1.3 Ciclo de vida BPM

    1.4 O que é orientação vertical e horizontal?

    1.5 Diferenças entre orientação funcional e orientação por processos

    1.6 Como o cliente enxerga a organização?

    1.7 Conceito de Cadeia de valor Agregado

    1.8 Hierarquia de processos

    1.9 Tipos de notações para modelagem de processos

    1.10 Priorização de processos

    1.11 Benefícios de BPM


    2. Modelo de Maturidade de Processos de Negócio

    2.1 O que é BPMM?

    2.2 Evolução da maturidade

    2.3 Níveis de Maturidade e suas características
    2.4 Como implementar cada nível de maturidade

    3. Enterprise Architecture
    3.1 Conceito de EA
    3.2 Estrutura metodológica de EA

    3.3 Questões chave para a arquitetura corporativa

    3.4 Camadas da arquitetura

    3.5 Objetivos estratégicos da arquitetura

    3.6 Alinhamento de TI ao negócio

    3.7 Metamodelo

    3.8 EA framework

    4. Transformação de processos de negócio

    4.1 Definição estratégica

    4.2 Desenho de processos

    4.3 Análise de processos

    4.4 Implementação de processos

    4.5 Operação assistida

    4.6 Monitoramento e controle de processos
    4.7 Conceitos de Modelagem

    4.8 Níveis de abstração

    4.9 Premissas para o redesenho

    4.10 Diagrama VAC (Value Added Chain)

    4.11 Diagrama EPC (Event driven process chain)

    4.12 Diagrama FAD (Function Allocation Diagram)



    Módulo Prático
    5. Prática de modelagem (Exercícios)

    5.1 Simulação de sessão JAD

    5.2 Transcrição de Processos

    5.3 Modelagem de cadeia de valor

    5.4 Modelagem de processos utilizando EPC livre, linha e coluna



    O treinamento conceitual e prático pode ser combinado com uma modalidade de treinamento "on the job" em que , todas as técnicas aprendidas, podem ser aplicadas no próprio ambiente de trabalho, comprovando desta forma o retorno do investimento de projetos de melhoria do desempenho e redução de custos, pois através da escolha de um processo de negócio, será aplicado o ciclo metodológico de BPM, da Celebroni Consultoria, que vai desde a definição estratégica, até a implementação do cenário melhorado, transformando assim o processo escolhido da sua situação "As Is" para a situação "To Be".



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    Como agilizar a engenharia de software, diminuindo custos e ganhando qualidade?

    Está confirmado, não sabemos mais viver sem tecnologia! Até parece que ela sempre esteve aqui da forma como é hoje e que nunca precisamos de uma ficha telefônica ou de uma máquina de escrever ou de um Telégrafo. É difícil pensar que a menos de 20 anos, não tínhamos todas as possibilidades de comunicação e de informação que temos hoje, a velocidade com que são despejados, no mercado, produtos cada vez mais sofisticados, do ponto de vista tecnológico, é impressionante. Você já parou pra pensar que na década de 80 tínhamos que enfrentar uma fila enorme nas agências bancárias pra pagar uma simples conta de água? E o pior de tudo era saber que o Office-boy que estava na sua frente, só de contas de água, tinha pelo menos umas 10, sem contar todos os outros pagamentos que ele tinha que fazer! Pois é, hoje em dia pagamos contas de água, telefone e tudo mais que for necessário através da internet sem nenhum esforço e na comodidade do lar. Mas pra chegar até aqui foi um caminho longo com muitas idas e vindas, com muita tentativa e erro, mas tudo isso se tornou experiência, e chegamos até aqui. Por mais que muita gente diga ser capaz de sobreviver sem as tecnologias atuais, constata-se que a nossa dependência é maior, principalmente nas novas gerações que surgem, pois nascem com um computador no colo e um telefone celular na mão.
    As tecnologias, por mais supérfluas que sejam, são fatores econômicos e de desenvolvimento de uma região ou país, porque um maior estado de progresso tecnológico de um país torna-o mais reconhecido, uma vez que o acesso às tecnologias implica em poder de compra e investimentos. Quanto mais avançado for à tecnologia, mais cara ela é, por isso, apesar de já existir inúmeras tecnologias de ponta, esta está limitada a um grupo restrito de pessoas. A idéia principal é que a tecnologia de fato existe, e está em evolução, talvez como Darwin disse, para estar mais apta ao novo meio, que neste caso é o futuro. Mas como se faz o futuro hoje? Criar tecnologia não é mais como era antigamente, sim, porque antigamente também tínhamos tecnologia, é claro que ela era um pouco diferente, mas ela sempre existiu.
    Percebemos que a evolução tecnológica, cada vez mais, imprime mais e mais velocidade, dependendo do produto ou serviço relacionado à tecnologia, o que antes demoravam anos para ter uma nova versão ou um substituto melhorado agora pode demorar meses, ou dias, ou até horas. E o que mudou, porque conseguimos ser mais velozes? A resposta é simples, aprendemos com os próprios erros e isso fez com que nos organizássemos padronizadamente, reutilizando componentes como se fossem peças de um brinquedo de montar. Isto tudo lhes parece familiar? Por traz de tanta tecnologia estão os sistemas complexos criados para suportar o homem em tarefas que precisam ser executadas em milisengundos e que demorariam meses se tivessem que ser executadas manualmente. Estamos falando de software e como eles auxiliam a vida moderna. Já pensaram o que seria de nós sem o “Google”, sem o internet banking ou sem os sistemas ERP? Seríamos os mesmos, mas fazendo muito menos volume de negócios e sabemos que isso não é bom pra ninguém, não é verdade? Deixar de utilizar a tecnologia da informação hoje é um suicídio empresarial pois não há mais como sobreviver no mercado sem ser competitivo, sem proporcionar ao cliente mais conforto, mas agilidade, mais segurança, mais tudo. E se você deixar de oferecer, o seu concorrente vai e conseqüentemente você terá que se adequar, se não quiser “morrer” é lógico, e isso pode custar muito mais caro. Falando em custo, sabemos que o desenvolvimento de software realmente não é barato, mas é um investimento que sem sombra de dúvidas vale a pena, mas como fazer para desenvolver software reduzindo os custos de desenvolvimento e ainda aumentado a qualidade? A engenharia de software atualmente, envolve o uso de modelos
    abstratos e precisos que permitem ao engenheiro especificar, projetar, implementar e manter sistemas de software aplicando práticas de gerência de projetos e outras disciplinas, objetivando organização, produtividade e qualidade. Mas nem sempre só isso garante que o cliente receba aquilo que ele realmente precisa ou pediu. Entender os processos de negócio que utilizam softwares como suporte a sua execução é essencial para que seja entregue ao cliente exatamente aquilo que ele precisa. E são através dos processos de negócio, ou melhor, da forma como eles são modelados que se pode integrar as metodológias de gestão de processos de negócio e engenharia de software e fazê-las convergir para um único objetivo, suportar o negócio e alavancá-lo. Existem técnicas que podem ser utilizadas no mapeamento e modelagem de processos que irão melhorar o entendimento do processo por parte do desenvolvedor de software fazendo com que, por exemplo, diminua-se o número de reuniões necessárias para especificação de requisitos, e isso não é nada comparado ao que se pode melhorar. Esta é uma fase difícil e demorada, pois de um lado temos o usuário, aquele que opera, que executa o processo como ele é, no sistema em que ele está acostumado e de outro lado o desenvolvedor, com toda a sua bagagem técnica, sua lógica, disciplina e missão de entender o “como é hoje” e já visualizar o “como vai ser amanhã”. Mas esse não é o papel dele, ou pelo menos não deveria. O papel dele é receber as informações necessárias para desenvolver o novo sistema ou manter o sistema atual. Para que o entendimento do processo seja feito entra em cena o analista de processos que tem como missão documentar os processos de negócio, para que ele possa ser utilizado em qualquer iniciativa ou finalidade, inclusive a de melhorar a vida do desenvolvedor de software. O ganho de tempo relacionado ao prazo de um projeto de software é considerável, podendo chegar em ¼ do total do projeto. Estamos falando de 25% menos prazo, menos custo, menos idas e vindas, menos tentativas e erros e principalmente menos ajustes pós-implementação, sendo este último item um dos princípais fatores geradores de conflitos entre as empresas desenvolvedoras de software e seus clientes.

    A Celebroni Business Process Management, tem o domínio das tecnicas necessárias para melhorar o desenvolvimento de software na sua empresa. Consultê-nos!
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